
Estações de Tratamento de Água – PRFV vs. Materiais Tradicionais
Nas obras de saneamento, especialmente nas estações de tratamento de água, a escolha do material de construção influencia diretamente a durabilidade, os custos operacionais e a eficiência de toda a estrutura. Embora materiais tradicionais como o concreto armado, o aço e o PEAD ainda sejam amplamente utilizados, eles apresentam limitações técnicas e operacionais que comprometem sua performance em longo prazo, especialmente em ambientes agressivos.
Nesse cenário, o PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro) tem se consolidado como uma solução superior, unindo resistência química, leveza e longevidade com baixa manutenção. Este artigo apresenta uma análise comparativa entre o PRFV e os materiais tradicionalmente utilizados em estações de tratamento de água, demonstrando por que esse compósito vem ganhando destaque como a escolha mais vantajosa para estruturas modernas, eficientes e sustentáveis.
Principais Materiais Utilizados na Construção de ETAs
A seguir, apresentamos os principais materiais ainda utilizados na construção de estações de tratamento de água
Concreto armado
Embora tradicional e resistente, o concreto armado é um material pesado, de difícil transporte e com execução lenta. Exige impermeabilização, manutenção constante e está sujeito a fissuras, infiltrações e deterioração quando exposto a produtos químicos presentes no tratamento de água.
Aço carbono e aço inox
O aço carbono oferece resistência mecânica, mas tem baixa resistência à corrosão — exigindo pintura anticorrosiva frequente, o que aumenta significativamente o custo ao longo do tempo. Já o aço inox possui melhor desempenho em ambientes úmidos, porém seu custo inicial elevado e a complexidade na instalação e manutenção dificultam sua adoção em larga escala.
PEAD (Polietileno de Alta Densidade)
O PEAD é leve, resistente a agentes químicos e fácil de instalar. No entanto, sua baixa rigidez estrutural e limitação de uso em componentes de grande porte o tornam inviável para muitas aplicações em ETAs.
PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro)
Diferentemente dos materiais acima, o PRFV reúne leveza, resistência química e mecânica, facilidade de instalação e durabilidade superior a 30 anos, com mínima necessidade de manutenção. Além disso, permite projetos modulares, otimizando tempo de execução e logística em campo.
O Que é o PRFV e Por Que Ganhou Espaço no Setor?
O PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro) é um compósito de alto desempenho formado por uma matriz plástica combinada com fibras de vidro. Essa combinação resulta em um material estruturalmente leve, mas extremamente resistente — especialmente eficaz em ambientes agressivos como os encontrados em estações de tratamento de água.
Sua resistência à corrosão, ao ataque químico e à umidade supera com folga os índices alcançados por concreto, aço ou PEAD. Além disso, o PRFV permite a fabricação de componentes personalizados, como tanques, reatores, painéis estruturais e tubulações, adaptando-se a diferentes demandas com mais rapidez e menor custo operacional.
De acordo com a Revista Saneas, o material tem sido aplicado em tanques, estruturas elevadas e sistemas modulares de ETAs compactas, proporcionando maior durabilidade, redução nos prazos de execução e um desempenho superior em comparação às soluções tradicionais.
Comparativo Técnico: PRFV vs. Materiais Tradicionais
Ao comparar o PRFV com materiais convencionais utilizados em estações de tratamento de água, é possível observar vantagens concretas em termos de desempenho técnico, vida útil, instalação e economia no longo prazo.
Durabilidade e vida útil
O PRFV possui vida útil estimada superior a 30 anos, mesmo em contato constante com umidade, cloro, sulfatos e outros agentes químicos presentes no processo de tratamento. Diferentemente do concreto (que pode fissurar e exige impermeabilização) e do aço (que oxida sem tratamento constante), o PRFV mantém suas propriedades físicas e estruturais com mínima manutenção.
A Revista Saneas reforça esse aspecto ao destacar que o uso de PRFV elimina quase totalmente os custos com tratamento anticorrosivo e aumenta significativamente a durabilidade das estruturas de ETAs
Resistência à corrosão e à umidade
Essa é uma das principais vantagens do PRFV. Por ser um compósito não metálico, o material não sofre com ferrugem, corrosão galvânica ou desgaste químico. Mesmo em ambientes com alta concentração de cloro ou pH agressivo, o PRFV se mantém estável e confiável — o que prolonga a vida útil e reduz drasticamente intervenções corretivas, quando comparado a aço ou concreto.
Peso e facilidade de transporte
O PRFV é até quatro vezes mais leve que o aço e é significativamente mais leve que o concreto. Essa leveza impacta diretamente na logística de transporte, no uso de fundações menores e na montagem mais rápida, além de viabilizar projetos em locais de difícil acesso.
Facilidade e rapidez na instalação
A fabricação sob medida e o sistema de encaixe dos módulos de PRFV permitem uma instalação mais rápida e limpa, sem necessidade de soldas complexas ou concretagens demoradas. Isso reduz o tempo de obra, o número de profissionais em campo e os custos com mobilização.
Manutenção preventiva e corretiva
Diferente dos materiais convencionais, que demandam inspeções frequentes, reaplicação de impermeabilizantes ou pintura anticorrosiva, o PRFV exige apenas inspeções visuais e testes básicos de integridade estrutural. Isso garante economia recorrente e previsibilidade na gestão dos ativos de saneamento.
Custos iniciais vs. custo-benefício no longo prazo
Embora o investimento inicial do PRFV possa ser comparável ao do aço inox ou ligeiramente superior ao do concreto simples, seu custo-benefício no longo prazo é amplamente favorável. De acordo com relatos da Revista Saneas, projetos com PRFV apresentam reduções de até 40% nos custos totais de manutenção ao longo de 30 anos sem comprometer a eficiência ou a segurança estrutural.
Tabela comparativa resumida
Conclusão
A adoção do PRFV em estações de tratamento de água representa um avanço significativo em termos de desempenho técnico, sustentabilidade e eficiência operacional. Quando comparado aos materiais tradicionais, o PRFV se destaca por sua leveza, durabilidade, resistência à corrosão e economia no longo prazo.
Projetos modernos exigem soluções inteligentes e materiais que combinem tecnologia, segurança e viabilidade econômica. Nesse cenário, o PRFV não apenas atende a essas demandas, mas se consolida como a escolha mais vantajosa para empresas, operadores de saneamento e gestores públicos que buscam melhorar a performance de suas infraestruturas.
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